A conservação do meio ambiente está entre as maiores preocupações deste século. A qualidade de vida com baixos custos têm sido objetivos das pessoas e com isso o mercado também tem trazido ofertas cada vez mais inovadoras e eficientes. Tijolos ecológicos, placas que captam energia solar para aquecimento da água, captação de água das chuvas são alguns produtos que já estão disponíveis no mercado a preços competitivos e com resultados posteriores que chamam a atenção de quem opta pelo ecologicamente correto na hora de construir. Além disso, também existem opções alternativas, feitas artesanalmente com materiais recicláveis.
As chamadas “casas verdes” são aquelas com práticas ecológicas e que utilizam reciclagem de material, ou de alguma forma proporcionam economias ao meio ambiente e menos impacto á natureza, que também são chamadas casas sustentáveis. Além da economia averiguada no final da obra, a manutenção da casa também acaba pesando menos no bolso. O tijolo ecologicamente correto, por exemplo, é um facilitador na hora de levantar as paredes. Uma casa de pequeno porte pode ter todas as paredes erguidas em apenas três dias, por exemplo, pois o tijolo ecológico não utiliza cimento, pois tem desenhos e encaixes, o que economiza tempo, mão de obra e elimina desperdícios de materiais.
Ao construir uma casa, devem-se levar em consideração diversos fatores, como a escolha certa dos materiais, como a quantidade de energia a ser utilizada, e optar por energia solar é uma ótima maneira de economizar. As casas sustentáveis não produzem entulho e nem desperdiçam materiais, o terreno se mantém limpo. Geralmente uma obra para uma casa de tamanho médio leva em torno de três meses, utilizando metade da mão de obra necessária para erguer uma casa de alvenaria.
Além de colaborar com as questões ambientais, serve de incentivo para que outras pessoas também optem por preservar a natureza. Em Ponta Grossa há opções no mercado, para se construir uma casa ecologicamente correta. Há produção local, por exemplo, de telhas e tapumes ecológicos, feitas com caixas de embalagens de leite recicladas. Placas de aquecimento solar nos telhados também já são utilizadas, assim como alguns sistemas de captação de água da chuva. Há equipamentos à venda para isso, e também instituições já se mobilizam por conta de sistemas alternativos.
Entretanto, uma das técnicas que é chamada Ecotelhado, ou “telhado verde” ainda é desconhecida na cidade. É um jardim suspenso, que consiste na aplicação e uso de solo e vegetação sobre uma camada impermeável, geralmente instalada na cobertura de residências, fábricas, escritórios e outras edificações. Entre as vantagens estão a facilitação da drenagem, o isolamento acústico e térmico, o diferencial estético e ambiental na edificação. O telhado verde proporciona também um ambiente muito mais fresco do que outros telhados, mantendo o edifício protegido de temperaturas extremas, especialmente no verão, reduzindo em até 3°C. Em ambientes totalmente urbanos, promovem o reequilibrio ambiental, trazendo os benefícios da vegetação para a saúde pública e a biodiversidade, quando com plantas nativas do local. Os telhados verdes contam com painéis solares que podem proporcionar a redução no consumo de energia elétrica. Ele também mantém a umidade relativa do ar constante no entorno da edificação, forma um microclima e purifica a atmosfera no entorno da edificação, formando um microecossistema. Contribui no combate ao efeito estufa, aumentando o ‘seqüestro’ de carbono da atmosfera e ao mesmo tempo traz mais harmonia, bem estar e beleza para os moradores.
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