Foram os gregos, que entre os anos 150 e 120 a.C., os primeiros a listar os monumentos erguidos até então pelas mãos dos homens que se destacavam pela sua grandeza, suntuosidade e magnitude. Chamaram o conjunto deles de “Ta hepta Thaemata”, ou seja, “as sete coisas dignas de serem vistas” – “as sete maravilhas do mundo”. Das maravilhas do mundo antigo, as pirâmides do Egito são as únicas conservadas até hoje. As mais famosas são as que serviram de túmulos para preservar os despojos reais dos faraós Queops, Quefren e Miquerinos, todos da IV dinastia. Segundo o historiador grego Heródoto, milhares de escravos carregavam os grandes blocos de pedra para essas construções, que duraram vinte anos.
A construção mais antiga do mundo é moderna mesmo para os padrões atuais. Os seus pirâmides do Egito alicerces contêm esferas e cavidades, tais quais as pontes do século XX. Está sujeita a movimentos de expansão e contração sob a ação do calor ou do frio, assim como possui proteção contra terremotos, intempéries e outros fenômenos da natureza. Este pode ser um dos motivos de sua tão longa duração. O revestimento original de alabastro era feito de 144.000 pedras ao todo e era tão brilhante que poderia ser visto a quilômetros de distância. O tipo de material usado para manter unidas as pedras está intacto e é mais resistente que as próprias pedras que une. A construção da Pirâmide revela um grande conhecimento, por parte de seus construtores, de geografia, história, astronomia, geologia, matemática e outras ciências, o que pode ser constatado por sua localização, medidas, inclinação e curvatura. Durante séculos, a Pirâmide foi denominada “o centro das dimensões e do conhecimento”.
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