Área do terreno: 474,44 m²
Área construída: 371,91 m²
Início: junho/2012; Conclusão: maio/2013
Custo total da obra: 1.2 mil reais/m²
Área construída: 371,91 m²
Início: junho/2012; Conclusão: maio/2013
Custo total da obra: 1.2 mil reais/m²
Arquiteto: Roberto Moita
Para adaptar os módulos inferiores às necessidades de um ambiente comercial, foi criado um sistema de vitrines projetadas e suspensas, formadas pelas próprias portas dos contêineres, que receberam cintas metálicas para encaixe dos vidros incolores. No pavimento superior, o mesmo sistema de portas abertas foi aplicado em dois módulos, com piso em balanço sustentado por dobradiças de aço inox. Todos os módulos vem com um compensado de madeira de 35 mm no piso, e cada locatário pode revesti-lo como desejar.
O acesso ao primeiro pavimento é feito por uma escada metálica que leva a uma passarela suspensa de estrutura metálica em perfil U revestida por um assoalho de madeira, bem acima das vitrines do térreo. Outra estrutura, dessa vez tubular, sustenta a cobertura inclinada, de chapas de contêineres (retiradas dos próprios módulos), e um brise vertical com fechamento em lona, que tem a função de reduzir a incidência do sol e da chuva na face sudoeste.
O uso de contêineres na arquitetura pode não ser mais novidade, mas ainda são poucas as experiências no Brasil. Aqui, grande parte dos exemplares concentra-se no Sudeste, como o projeto de Marcio Kogan para a loja de móveis de design Decameron (AU 205). Na Costa Rica e Chile, arquitetos como Benjamin Garcia Saxe (AU 210) e Sebastian Irarrázaval (AU 210 e AU 219) se aventuram pela montagem residencial com esse tipo de modulo naval.
Os contêineres são comprados usados, podem ser recortados, reconsolidados e reutilizados, e as sobras podem ser vendidas para empresas de recondicionamento desse tipo de compartimento de carga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário