No sistema convencional de construção, as
paredes apenas fecham os vãos entre pilares e vigas, elementos encarregados de
receber o peso da obra. Por outro lado, na alvenaria estrutural esses elementos
são desnecessários, pois as paredes - chamadas portantes - distribuem a carga
uniformemente ao longo dos alicerces.
Para erguê-las, é preciso usar blocos especiais, mais resistentes que as peças de vedação. Eles podem ser de concreto, cerâmicos, sílico-calcários ou de concreto celular, sendo também possível recorrer aos tijolos maciços, assentados com juntas desencontradas e amarrados com ferragens. A utilização desse sistema permite diminuição significativa no custo da obra, porém é preciso que os projetos, mais detalhados, já sejam elaborados considerando a modulação dos blocos e as características da solução, pois as etapas de construção são diferentes.
A alvenaria estrutural também possibilita economia no tempo de execução e na mão de obra. Como são furados, os blocos permitem a passagem de ferragens (quando necessárias) e de instalações elétricas e hidráulicas, evitando quebras posteriores nas paredes. Dessa forma, quando totalmente erguida, a superfície está pronta para receber revestimento de gesso e, depois, pintura, dispensando reboco e massas grossa e fina.
Contudo, a alvenaria estrutural pode apresentar limitações para a realização futura de reformas e mesmo ampliações na construção; para estas últimas, uma boa alternativa é já considerar eventuais modificações durante a elaboração do projeto.
A seqüência esquemática deste processo dá-se da seguinte forma:
• executa-se o baldrame, nivelando sua superfície e impermeabilizando-o normalmente;
• procede-se o assentamento dos blocos-chave, situados nos cantos internos e em cada encontro das paredes internas; eles devem ser assentados conforme a planta de modulação, marcando exatamente a posição das paredes. É importante o nivelamento entre eles;
• entre os blocos-chave são assentados os blocos da primeira fiada, na quantidade exata da planta de modulação, com 1cm de junta vertical;
Para erguê-las, é preciso usar blocos especiais, mais resistentes que as peças de vedação. Eles podem ser de concreto, cerâmicos, sílico-calcários ou de concreto celular, sendo também possível recorrer aos tijolos maciços, assentados com juntas desencontradas e amarrados com ferragens. A utilização desse sistema permite diminuição significativa no custo da obra, porém é preciso que os projetos, mais detalhados, já sejam elaborados considerando a modulação dos blocos e as características da solução, pois as etapas de construção são diferentes.
A alvenaria estrutural também possibilita economia no tempo de execução e na mão de obra. Como são furados, os blocos permitem a passagem de ferragens (quando necessárias) e de instalações elétricas e hidráulicas, evitando quebras posteriores nas paredes. Dessa forma, quando totalmente erguida, a superfície está pronta para receber revestimento de gesso e, depois, pintura, dispensando reboco e massas grossa e fina.
Contudo, a alvenaria estrutural pode apresentar limitações para a realização futura de reformas e mesmo ampliações na construção; para estas últimas, uma boa alternativa é já considerar eventuais modificações durante a elaboração do projeto.
A seqüência esquemática deste processo dá-se da seguinte forma:
• executa-se o baldrame, nivelando sua superfície e impermeabilizando-o normalmente;
• procede-se o assentamento dos blocos-chave, situados nos cantos internos e em cada encontro das paredes internas; eles devem ser assentados conforme a planta de modulação, marcando exatamente a posição das paredes. É importante o nivelamento entre eles;
• entre os blocos-chave são assentados os blocos da primeira fiada, na quantidade exata da planta de modulação, com 1cm de junta vertical;
• nos cantos da edificação colocam-se gabaritos
de altura, com marcação das fiadas a cada 12,5cm;
• levantam-se, em cada encontro, quatro fiadas (com 0,50m de altura) em forma de escantilhão, sendo mantido o nível e o prumo das fiadas. Nos cantos externos os blocos são amarrados entre si pelo sistema de assentamento; nos encontros da paredes internas com a alvenaria da fachada a amarração é feita com ferros (¼") em forma de dois "L" (0,50 x 0,50m) a cada 3 fiadas (obedecendo-se detalhes do calculista);
• no assentamento das demais fiadas, a linha de nível na aresta dos blocos dos escantilhões manterá toda a alvenaria no nível e prumo requeridos;
• levantam-se, em cada encontro, quatro fiadas (com 0,50m de altura) em forma de escantilhão, sendo mantido o nível e o prumo das fiadas. Nos cantos externos os blocos são amarrados entre si pelo sistema de assentamento; nos encontros da paredes internas com a alvenaria da fachada a amarração é feita com ferros (¼") em forma de dois "L" (0,50 x 0,50m) a cada 3 fiadas (obedecendo-se detalhes do calculista);
• no assentamento das demais fiadas, a linha de nível na aresta dos blocos dos escantilhões manterá toda a alvenaria no nível e prumo requeridos;
• levanta-se a alvenaria até a fiada
correspondente à base da laje do piso superior;
• executa-se a montagem das fôrmas para a laje (que pode ser de qualquer tipo);
• com auxílio de uma régua ou nível, marca-se, no bloco da fachada, a posição exata da parede interna. Estando ela assentada no prumo, a posição marcada estará aprumada com a aresta do bloco-chave da primeira fiada;
• contra-verga: faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço de 1 e ½ bloco de cada lado do vão;
• verga: se necessário, faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço igual ao da contra-verga. Utilizam-se canaletas duplas ou triplas para vãos acima de 1,50m;
• executa-se a montagem das fôrmas para a laje (que pode ser de qualquer tipo);
• com auxílio de uma régua ou nível, marca-se, no bloco da fachada, a posição exata da parede interna. Estando ela assentada no prumo, a posição marcada estará aprumada com a aresta do bloco-chave da primeira fiada;
• contra-verga: faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço de 1 e ½ bloco de cada lado do vão;
• verga: se necessário, faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço igual ao da contra-verga. Utilizam-se canaletas duplas ou triplas para vãos acima de 1,50m;
• procede-se à concretagem da laje de
piso;
• os blocos-chave dos cantos externos são assentados conforme as faces da alvenaria e a planta de modulação;
• com o auxílio de um nível de bolha, transfere-se daí o assentamento dos blocos-chave, que devem estar nivelados entre si;
• assentados os blocos-chave num andar, retoma-se as instruções acima descritas para os demais.
• os blocos-chave dos cantos externos são assentados conforme as faces da alvenaria e a planta de modulação;
• com o auxílio de um nível de bolha, transfere-se daí o assentamento dos blocos-chave, que devem estar nivelados entre si;
• assentados os blocos-chave num andar, retoma-se as instruções acima descritas para os demais.
Observação: recomenda-se os seguintes traços da
argamassa (cimento / cal hidratada / areia, em
volume):
• para alvenaria de vedação: 1 : 2 : 8
• para alvenaria estrutural: 1 : 1 : 6.
• para alvenaria de vedação: 1 : 2 : 8
• para alvenaria estrutural: 1 : 1 : 6.
(Fontes: Revista Arquitetura & Construção -
jan/98)
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