quarta-feira, 24 de abril de 2013

Trem com Vagão Externo exclusivo para carregar bicicletas (Alemanha)

Em Stuttgart, na Alemanha, uma linha de trens é equipada com um vagão externo exclusivo para carregar as bicicletas.

O sistema é instalado apenas em uma pequena linha, mas já facilita a locomoção de muitas pessoas. O trecho equipado com a tecnologia possui dois quilômetros e está em uma subida. Assim, esta é uma alternativa eficiente para aqueles que querem usar a bicicleta, mas não querem chegar ao trabalho suados, por exemplo.

Poder transportar as bicicletas nos trens não é um mérito exclusivo da rede de transporte público de Stuttgart. Em São Paulo, por exemplo, existem vagões separados para ciclistas, mas o horário de funcionamento é bastante restrito e os trens não são equipados com acessórios que facilitem a alocação das bikes.

Na cidade alemã, a estrutura, que se assemelha a um paraciclo, foi criada especificamente com este propósito. Então, assim que o trem para na plataforma, os usuários podem estacionar suas bicicletas no espaço exclusivo e ter a certeza de que elas estarão seguras na hora de ir embora.

A alternativa tem repercutido por diversas cidades em todo o mundo. Mesmo que o sistema de Stuttgart não tenha uma abrangência muito grande, ele pode servir de incentivo para que outras tecnologias sejam aplicadas e aprimoradas em outros locais.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Rapidez na Construção de Casa sustentável com 150 m2 (Tailândia)

 
O ex-assistente de voo Steve Areen decidiu se aposentar das aeronaves e embarcar em uma nova aventura. Após viajar pelo mundo, o norte-americano resolveu construir, com suas próprias mãos, uma residência sustentável na Tailândia.
A inspiração veio a partir de sua paixão pela cultura local e também por incentivo de seu irmão e seu cunhado. Com a ideia em mente, Areen escolheu uma fazenda orgânica de mangas para ser o jardim de sua casa e técnicas simples que deixassem o local atraente, sem a necessidade de gastar muito tempo e dinheiro.
A residência levou apenas seis semanas para ficar pronta, mesmo que o proprietário e construtor contasse com apenas dois ajudantes. A rapidez deve-se ao formato de construção escolhido, mas também às facilidades permitidas pela legislação local.
A edificação teve como base a utilização de materiais simples adquiridos localmente. Além dos tijolos, ele usou bambu e outras plantas comuns em telhados tailandeses. A residência possui uma área de 150 metros quadrados, distribuídos em pequenos e aconchegantes cômodos.
Areen não conseguiu aplicar tecnologias que o libertassem totalmente das redes de transmissão de energia e água. Mesmo assim, foram aplicados elementos para reduzir os gastos energéticos, como as imensas janelas que circundam a casa e as claraboias utilizadas para elevar a quantidade de luz natural que adentra ao ambiente.
A casa do ex-assistente de voo se tornou um exemplo pela rapidez com que foi construída e finalizada e também pelos baixos custos da obra, que saiu por apenas oito mil dólares, pouco menos que R$ 16 mil. A intenção do norte-americano é replicar o projeto em outras construções ao redor do mundo. Com informações do Inhabitat.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

COMO FAZER:ALVENARIA ESTRUTURAL NÃO ARMADA

No sistema convencional de construção, as paredes apenas fecham os vãos entre pilares e vigas, elementos encarregados de receber o peso da obra. Por outro lado, na alvenaria estrutural esses elementos são desnecessários, pois as paredes - chamadas portantes - distribuem a carga uniformemente ao longo dos alicerces.
Para erguê-las, é preciso usar blocos especiais, mais resistentes que as peças de vedação. Eles podem ser de concreto, cerâmicos, sílico-calcários ou de concreto celular, sendo também possível recorrer aos tijolos maciços, assentados com juntas desencontradas e amarrados com ferragens. A utilização desse sistema permite diminuição significativa no custo da obra, porém é preciso que os projetos, mais detalhados, já sejam elaborados considerando a modulação dos blocos e as características da solução, pois as etapas de construção são diferentes.
A alvenaria estrutural também possibilita economia no tempo de execução e na mão de obra. Como são furados, os blocos permitem a passagem de ferragens (quando necessárias) e de instalações elétricas e hidráulicas, evitando quebras posteriores nas paredes. Dessa forma, quando totalmente erguida, a superfície está pronta para receber revestimento de gesso e, depois, pintura, dispensando reboco e massas grossa e fina.
Contudo, a alvenaria estrutural pode apresentar limitações para a realização futura de reformas e mesmo ampliações na construção; para estas últimas, uma boa alternativa é já considerar eventuais modificações durante a elaboração do projeto.
A seqüência esquemática deste processo dá-se da seguinte forma:
• executa-se o baldrame, nivelando sua superfície e impermeabilizando-o normalmente;
• procede-se o assentamento dos blocos-chave, situados nos cantos internos e em cada encontro das paredes internas; eles devem ser assentados conforme a planta de modulação, marcando exatamente a posição das paredes. É importante o nivelamento entre eles;
• entre os blocos-chave são assentados os blocos da primeira fiada, na quantidade exata da planta de modulação, com 1cm de junta vertical;
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• nos cantos da edificação colocam-se gabaritos de altura, com marcação das fiadas a cada 12,5cm;
• levantam-se, em cada encontro, quatro fiadas (com 0,50m de altura) em forma de escantilhão, sendo mantido o nível e o prumo das fiadas. Nos cantos externos os blocos são amarrados entre si pelo sistema de assentamento; nos encontros da paredes internas com a alvenaria da fachada a amarração é feita com ferros (¼") em forma de dois "L" (0,50 x 0,50m) a cada 3 fiadas (obedecendo-se detalhes do calculista);
• no assentamento das demais fiadas, a linha de nível na aresta dos blocos dos escantilhões manterá toda a alvenaria no nível e prumo requeridos;
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• levanta-se a alvenaria até a fiada correspondente à base da laje do piso superior;
• executa-se a montagem das fôrmas para a laje (que pode ser de qualquer tipo);
• com auxílio de uma régua ou nível, marca-se, no bloco da fachada, a posição exata da parede interna. Estando ela assentada no prumo, a posição marcada estará aprumada com a aresta do bloco-chave da primeira fiada;
• contra-verga: faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço de 1 e ½ bloco de cada lado do vão;
• verga: se necessário, faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço igual ao da contra-verga. Utilizam-se canaletas duplas ou triplas para vãos acima de 1,50m;
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• procede-se à concretagem da laje de piso;
• os blocos-chave dos cantos externos são assentados conforme as faces da alvenaria e a planta de modulação;
• com o auxílio de um nível de bolha, transfere-se daí o assentamento dos blocos-chave, que devem estar nivelados entre si;
• assentados os blocos-chave num andar, retoma-se as instruções acima descritas para os demais.
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 Observação: recomenda-se os seguintes traços da argamassa (cimento / cal hidratada / areia, em volume):
• para alvenaria de vedação: 1 : 2 : 8
• para alvenaria estrutural: 1 : 1 : 6.

(Fontes: Revista Arquitetura & Construção - jan/98)

domingo, 7 de abril de 2013

DICA DE CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO: ALVENARIA

 
 Chegou a hora de subir as paredes, colocar tijolo sobre tijolo. Os ambientes aparecem, e já dá para ter uma noção de espaço. Nesta etapa preste bem atenção para o esquadro e o prumo. Esquadro é a angulação entre uma parede e outra, como se a obra estivesse sendo vista do alto. Normalmente é de 90 graus, pode ser intencionalmente diferente disso. Prumo é o alinhamento vertical da parede.
  • Comprar cimento, areia lavada, areia rosa, brita, arame recozido, pregos e tábuas para as formas das colunas. Também é preciso comprar ferros para as colunas, para as cintas (que são as vigas do alto das paredes, onde o telhado se sustenta) e para as vergas e contravergas, nomes quase indecentes para pequenas vigas ou barras que ficam no alto e embaixo de cada janela ou porta. Elas nem sempre são definidas no projeto estrutural da casa e isso faz com que normalmente falte ferro no fim da obra. Mas, sem elas, surgem aquelas rachaduras diagonais que saem dos cantos das esquadrias e se espalham pela parede -- um detalhe de acabamento que ninguém gosta.
  • Conferir ou definir, antes de começar, a altura de cada cômodo. Isso é o chamado "pé-direito" da obra, sabe Deus por quê. Nem sempre o projeto é detalhado em relação a isso, e é preciso considerar coisas como desníveis existentes na casa (um cômodo pode ficar com altura boa mas outro ficar baixo demais) e a existência de tubulação de esgoto no andar superior (que vai exigir o uso de forro no teto). A medida normal fica entre 2,60m e 2m90.
  • Conferir o local exato e o tamanho das esquadrias, inclusive o posicionamento e tamanho das vergas e contravergas.
  • Mesmo quando não há andar superior, as paredes não acabam depois que chegam à altura da laje -- elas devem seguir até o telhado, dependendo do desenho adotado pelo projeto. Nesse caso, é preciso conferir até que altura elas vão seguir, e a inclinação que devem proporcionar ao telhado.
  • Ao se chegar no alto das paredes, antes de construir as cintas, é preciso conferir DE NOVO os pontos das colunas e das vigas superiores que devem ter esperas para água, esgoto e conduítes de energia, telefone, antena, etc.

sábado, 6 de abril de 2013

PASSO-A-PASSO DE UMA OBRA: CONTRAPISO

O contrapiso é a primeira camada de concreto que se lança sobre a terra nua para formar aquilo que depois chamamos de piso. Não é preciso que seja muito grosso, ou de concreto muito forte, e também não precisa ser absolutamente lisinho e nivelado. Nesta etapa é preciso observar bem o que o projeto define como tubulação subterrânea e tomar os devidos cuidados para impermeabilização. Esta etapa é bem rápida, coisa de três dias mais ou menos.
Comprar toda a tubulação de esgoto que corre pelo piso: ralos, caixas sifonadas, caixas de gordura, tubos, joelhos, luvas, tampas para caixas de inspeção, etc), com alguns caps de diferentes medidas. Esses caps são peças no mesmo material dos canos, que servem para tampá-los durante a obra. Isso é importantíssimo para evitar que caiam concreto e outras sujeiras nos canos, o que comprometeria MUITO as saídas de esgoto e causaria entupimentos constantes. Também é preciso comprar algum material de eletricidade: conduítes (mangueiras corrugadas ou eletrodutos) para as fiações, já em quantidade suficiente para as fases de alvenaria e reboco; fita isolante para amarrar os conduítes; e o material necessário para fazer o sistema de aterramento elétrico da casa, fundamental para evitar que raios queimem sua geladeira e seu computador. Normalmente é suficiente comprar alguns metros de fio de cobre desencapado de 8mm ou 10mm (comumente chamado de cordoalha) e três estacas de cobre.

Se este contrapiso tem contato direto com a terra, uma boa dica de impermeabilização é comprar uma tesoura e lona -- sim, aquela lona preta. Mas não é qualquer lona, não: lona é fabricada em diferentes espessuras e a mais adequada é a de 20 micrômetros (simplesmente, 20 micra). Ela é vendida em rolos, com 4m ou 8m de largura, devidamente dobrados para facilitar o transporte, e não é preciso contratar frete para isso. É preciso comprar pelo menos o dobro da medida da área construída, porque essa lona será colocada em duas camadas sob todo o contrapiso e contornando, por cima, as vigas do baldrame.E, é claro, o pessoal da obra sempre vai achar alguma outra aplicação para lona, como fazer uma barraquinha com sombra ou cobrir os tijolos.

Conferir previamente o posicionamento dos quadros de energia, telefone, comunicação e antenas, para passar logo os eletrodutos subterrâneos que forem necessários.
Definir os desníveis que separarão os cômodos. Nem sempre eles estão no projeto, e poucas coisas são tão irritantes quanto água escorrendo para a sala quando se lava a cozinha, por exemplo. O nível final será dado numa fase seguinte, antes do assentamento do piso, mas definir os níveis aqui poupa material.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Construção de um Solário

Perfeito para moradia com quintal e piscina compactos, este deck de material plástico, com de 4,50 x 3,25 m, corre sobre trilhos e cobre o tanque de 4 x 3 m sempre que ele não estiver em uso. Um projeto completo pode prever ainda uma churrasqueira para incrementar o lazer, mande um e-mail que teremos o maior prazer em fazer o projeto e executar a obra. Por falar em obra, vamos começar por ela: uma estrutura armada, feita de blocos de concreto e lajes delgadas (tampo e prateleiras), moldadas com graute (microconcreto) e pedriscos. Só com a churrasqueira adiantada é que se inicia o preparo do deck móvel. Ele requer dois trilhos (canaletas ou perfis em C) embutidos no piso, que apoiam a armação de tubos (soldada e pintada) e rodízios. emborrachados e dotados de rolimãs, fazem pouco barulho e dispensam manutenção com graxa. Por fim, as réguas de madeira plástica são parafusadas e instala-se o motor (de portão automático) que move o conjunto.
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Um tablado com essa medida, você pode dispensar o kit de motorização e empurrá-lo manualmente. Reduz o custo total com material do deck em 23%. Troque as réguas plásticas por ipê diminui o valor de material do solário, mas a madeira pede manutenção todo ano.
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Fechado, o deck evita que caia sujeira na água (ele excede em 25 cm as laterais do tanque) e amplia a área de circulação. Resistente, aguenta pisoteio.

Valor estimado: R$ 26.600,00.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dica de Como fazer Calçada de Cimento (passeio)


                            Douglas Garcia / Paulo Baú

Comece pela compactação do solo sobre o qual vai ser construída a calçada.xEm seguida, faça o contrapiso com uma camada de concreto magro de 3 cm, no mínimo.

Não faça o contrapiso nos locais que serão usados como canteiro de flores ou grama.

O contrapiso deve ser compactado e nivelado.
Uma maneira rápida e econômica de fazer o piso da calçada é usar uma camada de concreto de 5 cm de espessura. Nas entradas de carro, essa camada deve ter 7 cm.
Coloque ripas de madeira no sentido da largura da calçada, a cada 1,50 m.
Essas ripas devem ficar aparentes na calçada e vão funcionar como juntas, evitando rachaduras.
CAL%C3%87ADASe a calçada tiver mais de 1,50 m de largura, também será preciso colocar uma ripa de madeira no sentido do comprimento.
Essas juntas não devem ser desencontradas.

Não esqueça do caimento da calçada para evitar água empoçada.

Em calçadas planas: caimento deve ser de 1 cm para cada metro de largura da calçada.

Em ladeiras: o piso da calçada deve ter a superfície áspera.

Uma dica se você quiser a Calçada de Cimento colorido: ara melhorar o acabamento, pode-se utilizar a desempenadeira de aço e cobrir a superfície com uma lona após a concretagem
Cimento+ColoridoFazer uma mistura com a seguinte proporção:
1 parte de cimento, 2 partes de areia media, 2 partes de brita.
Exemplo: 10 latas de cimento, 20 latas de areia media, 20 latas de brita 1 lata de pigmento Pó Xadrez®.

Preparar a área de aplicação com quadros de 1,5 x 1,5 m com separadores de madeira ou de plástico (para evitar trincas) e limpar a superfície antes de rolar o concreto.


Misturar tudo numa caixa de madeira ou recipiente apropriado. Mexer bem ate toda a mistura estar com cor constante;
Preparar a área com limpeza e separadores de madeira ou plástico (1,5 x 1,5m), adicionar água necessária para o concreto e aplicar.
 
                                             

terça-feira, 2 de abril de 2013

PASSO-A-PASSO DE UMA OBRA: FUNDAÇÃO

Veja o passo a passo de uma obra:iais comprar de cada vez e o que observar durante cada etapa.


 

Preste muita atenção na fundação, uma base mal feita e você terá uma casa com rachaduras, incapaz de suportar uma reforma que envolva a construção de um andar superior, ou até mesmo problemas estruturais graves que podem efetivamente condenar a casa. Por isso, não tente fazer economia impensada nesta fase.
  • Depois de limpar o terreno, veja se é preciso corrigir desníveis com aterro. Lembre-se de manter o terreno, sempre que possível, acima do nível da rua, para evitar que a água das chuvas entre nele e inunde sua futura casa! Além de jogar a terra, é preciso compactá-la muito bem.
Fazer a instalação provisória de luz, onde fica o relógio medidor de consumo e o disjuntor principal da casa. Não esqueça de ver as normas da companhia de energia elétrica de sua cidade e compre, além dos materiais exigidos, um disjuntor tripolar, fita isolante e cabo, de pelo menos 10mm, dividido em três pedaços equivalentes à metade do comprimento do terreno. Esse material extra será necessário, depois, para ligar equipamentos como betoneira, compactador, perfuratriz de sondagem ou de fundação, etc.

Contrate uma empresa especializada em sondagens de terreno. Na verdade, isso já deve ter sido feito antes mesmo da fase de projeto da casa, mas se você comprou um terreno novo e quer aproveitar um projeto que já estava pronto, pode ser preciso redesenhar o projeto de fundação. É uma empresa assim que pode descobrir as características do terreno, e o laudo de sondagem é a informação básica para que o engenheiro calculista defina o tipo de fundação mais adequado. O custo de uma sondagem não é barata, mas que vale muito a pena se considerar os riscos de uma fundação mal feita.

Sabendo o tipo de fundação que será utilizado, pegar com o engenheiro calculista ou o mestre de obra, os quantitativos dos materiais que serão utilizados, e comprá-los -- basicamente, areia lavada, cimento, brita e ferros de diferentes medidas. Normalmente, pela quantidade baixa, não é vantajoso comprar concreto usinado (pronto). Por isso, pode ser necessário também alugar uma betoneira para misturar o concreto.

Caso a fundação definida pelo projeto seja de estacas com mais de 3m de profundidade, ou de estacas Strauss (usadas quando é preciso passar do lençol d´água), é preciso contratar uma empresa com o equipamento para a furação. Pode ser que a mesma empresa que fez a sondagem também faça esse tipo de serviço.

Definir com o mestre de obra como fazer o barracão, que será usado para guardar o material para o início da obra. Muitas vezes os mestres de obra já têm o material para fazer um barracão simples, mas pode ser preciso comprar chapas de madeirite/usb, telhas de fibra, pregos, duas ou três dobradiças para a porta, e uma corrente com cadeado para fechá-la.
 





Baldrame, alicerce, trata-se da base da casa. Lembrando que "vigas" são iguais às colunas, só que ficam na horizontal, o baldrame é o conjunto de vigas interligadas que se sustenta sobre a fundação. A maior atenção que se deve ter nessa fase e na próxima (a construção do contrapiso) é com a impermeabilização, para evitar que as futuras paredes tenham aquele nada simpático tom verdinho que tanto desagrada os alérgicos.


Compre os tijolos que serão usados nas paredes. O engenheiro/mestre de obra podem indicar os mais adequados, nem sempre o melhor é o tijolo furado de 20x20x10cm, o mais comum e barato. Isso porque as colunas e vigas devem ter, segundo as normas atuais de engenharia, 12cm de espessura. A diferença na espessura dos tijolos e das vigas significa que você vai gastar mais madeira para fazer as formas das colunas, porque elas precisarão ter um "dente" de 1cm de cada lado da parede, e depois esse centímetro de desnível nas paredes terá que ser compensado com reboco, que é bem caro. Pode ser vantajoso comprar tijolos de 12cm de largura, mas eles são mais caros e bem mais difíceis de encontrar, o que significa a necessidade de encomendar com 20 ou 30 dias de antecedência.
Marcar, ainda na planta, onde ficarão as esperas de água, esgoto (inclusive os tubos de respiro, que devem subir até o telhado e são necessários para evitar mal cheiro nos banheiros), telefone, TV e energia, que precisam passar pelas vigas e colunas. Não é nada recomendável quebrar uma viga ou coluna já construída para passar tubulação por dentro delas, porque afeta a estrutura. Momento para pensar longe: é preciso definir logo se as pias de cada banheiro desse piso serão de coluna ou bancada. Isso porque é preciso deixar a espera de esgoto para a pia de acordo com o modelo: para coluna, a saída pode ficar no chão, próxima à parede, seguindo direto para o ralo sifonado; enquanto a pia de bancada exige saída na própria parede, onde será encaixado o sifão do ralo, e a respectiva tubulação passando pela parede e pela viga inferior.
Comprar os ferros para as vigas e também para a metade de cada coluna. Porque a ferragem das colunas já é amarrada e concretada nas vigas, cabendo ao pessoal, depois, apenas amarrar mais ferros para subir as colunas até a altura do teto. Também é preciso comprar, cimento, areia lavada, impermeabilizante, tábuas de diversas medidas para as formas de vigas e colunas, arame recozido, linha, prego 17x27, lápis de carpinteiro, trenas e esquadro.
Comprar também, pedaços de canos para serem colocados como esperas para a tubulação e os conduítes. Pode-se usar somente canos de esgoto, que são mais baratos, para que os canos de água fria e quente passem por dentro deles; ou pode comprar canos na mesma medida e especificação dos que serão utilizados, nesse caso será preciso ligá-los ao resto do encanamento usando luvas, que serão tratadas posteriormente.
Conferir e discutir com o mestre de obra os níveis da casa em cada cômodo. Quando há diferença de nível, é preciso redobrar a atenção para a existência de vigas que ficam em níveis diferentes.
Antes de concretar, conferir as esperas das ferragens para a construção das colunas.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Como escolher o terreno certo para sua casa

Vamos escolher um terreno que adequado, para que você construir sua residência. Antes de procurar o lote, pense no projeto da casa (térrea, com piscina, quadras, jardim espaçoso ou áreas construídas de lazer).
 
Os pontos importantes na escolha do terreno:
 
1. A característica do solo. Solo pedregoso vai dificultar a escavação de fundações profundas. Solo arenoso não é recomendado para casas pesadas, com muitos pavimentos, senão, seria necessário fazer a troca do solo, aumento os custos da obra.
 
2. Atenção à inclinação do terreno. Por que pode requer soluções arquitetônicas especiais, já que para um bom projeto, se aproveita todas as características do terreno e muito aclive ou declive pode encarecer a obra. Portanto não se deixe levar pelo preço  de um terreno muito acidentado, já que os gastos com terraplanagem e muros de arrimo aumentam muito os custos da obra.
 
3. O traçadp do terreno também influencia a construção. Caso o formato fuja do usual (o mais comum é o retangular), e for irregular, consulte um arquiteto ou engenheiro para saber se a área útil não será prejudicada.
 
4. Pergunte ao corretor sobre as normas em relação ao recuo frontal, ou seja, à distância reservada para a calçada. Isso interfere no projeto,  na construção da garagem ou do muro. Lembre-se que cada região tem uma legislação sobre o alinhamento da calçada, e essa informação está no Código de Obras de cada localidade, consulte-o. Por exemplo, terrenos que ficam em esquinas têm recuo maior que os de meio de quadra, o que significa que parte do lote será "perdida" para a calçada.
 
5. A posição do terreno em relação ao sol também é importante. Muita gente prefere lotes cuja frente fica para o norte, ou seja, o sol nasce do lado direito e pousa do lado esquerdo, e a casa é banhada pelos raios solares ao longo de quase todo o dia. Imóveis que têm boa insolação podem ser melhores avaliados no mercado.
 
6. Lotes com áreas verdes ou pequenos cursos d'água podem ser maravilhosos, mas às vezes têm regras especiais de construção. A lei determina uma distância obrigatória entre a construção e o rio, por exemplo. Assim, boa parte da propriedade terá de ficar intacta, o que é ruim para alguns e um enorme prazer para outros.
 
7. Na Prefeitura, você poderá saber se o terreno está regularizado, principalmente em relação à legislação ambiental. Verifique também se não está com algum tipo de processo judicial. Essa consulta poderá ser feita por um advogado e não é demorada nem cara.

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